sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Nos achamos e nos perdemos



Que nome te dar?
Não há outro como tu.
Somos cada um um pouco do outro.
Tu és a outra metade de mim.
A parte de ti que de mim ficou.
A parte de mim que foi contigo.
Ninguém me está tão próximo
e ninguém me escapa tanto.
Como pode ser que constantemente nos encontrávamos
e sempre nos perdíamos?


Livre adaptação de um treco de Manuel Alegre, em “A terceira rosa”


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